quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O que fazer com as pessoas que se aproveitam da compaixão alheia?

Na madrugada desta terça-feira, 18/01/2011, três pessoas foram presas ao tentar desviar parte das doações destinadas aos moradores de Teresópolis, uma das regiões mais atingidas pelos problemas causados pela chuva na Região Serrana do Rio de Janeiro.
De acordo com informações dos telejornais, os presos foram um homem de 48 anos que era o motorista um dos caminhões, que também seria funcionário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) junto com outro homem de 52 anos e ainda um adolescente.
De acordo com a imprensa, dois policiais que estariam de folga, estranharam a situação irregular do caminhão com doações que ao invés de ir para a serra fluminense, seguiu para Campo Grande, bairro do Rio de Janeiro. Após observarem os três elementos descarregarem parte das doações do caminhão em uma caminhoete pequena, os policiais prenderam em flagrante os homens.
A pergunta que sempre permeia o imaginário coletivo se as doações realmente serão entregues aos necessitados, dessa vez teve fundamento. A não ser pela eficiente ação dos policiais.
Os presos foram encaminhados para uma delegacia próxima ao local do flagrante e ficaram lá para averiguação.
Infelizmente nesses momentos em que a solidariedade fala mais alto entre os brasileiros, temos esse tipo de atitude de uma parte da nossa população. E disso surge a pergunta: "o que fazer com esse tipo de pessoa que é capaz de pensar em "se dar bem" sobre alguém que não tem nem o básico para sobreviver?"
A resposta é complicada. Mas o importante desse fato é a lição que podemos tirar. Talvez seja necessário repensarmos a forma como queremos a nossa vida daqui por diante, e começarmos a mudar os nossos atos. Sim, todos somos frutos de uma sociedade onde o jeitinho brasileiro de "se dar bem" impera. Somos uma parte do processo. Precisamos nos reavaliar e sabermos o que queremos para nós e nossos descendentes. Quem sabe assim, não começamos um movimento de mudança do nosso futuro? #Pensanisso